A Luz Ideal

As coisas novas não têm que ser todas no centro de Lisboa, perto do rio, na Baixa. Lisboa não acontece só entre os bairros velhos e as Avenidas Novas.

Também está aqui, mais a norte, nas ruas menos fotogénicas que só cabem nos passeios dos turistas quando é para virem à bola. Aqui nestas ruas (de entre as lojas de sempre, os mini-mercados, os cabeleireiros, as escolas, etc.) as coisas também estão a mudar. Há um parque novo, grande, bonito e cheio de gente, e hortas urbanas no parque. Aos poucos parece possível um novo bairro: mais cuidado, mais aprazível, mais parecido com aquilo que um bairro deve ser.

É nesse bairro, numa esquina que já aqui está há 60 anos, quando os prédios eram poucos e a Estrada da Luz era só uma estrada entre quintas, que encontrámos o sítio ideal para fazer o que nos fazia falta: um café confortável e simpático, cosmopolita e local, do bairro e do mundo.

Chamámos-lhe assim, "A Luz Ideal", pelas janelas grandes e a luz que por elas entra; pela Estrada da Luz como a imaginamos, menos via rápida e mais 'a grande avenida' (como é conhecida entre alguns locais); pela arquitectura destes prédios, projecto modernista de um bairro da Luz ideal.

A Luz Ideal é um café com grandes janelas, com vista para o bairro que queremos. A luz ideal é a que entra por essas janelas.